ESG no Contexto de Moçambique

Em Setembro de 2022 realizou-se a Conferência ESG no contexto de Moçambique onde participou a presidente da Fundação SPROWT Rumina Fateally, na mesa redonda ‘O papel e as obrigações do Board’. 

Entre as obrigações legais e as opções de posicionamento de sustentabilidade, o quadro legal ESG é um puzzle dinâmico e em velocidade crescente. Conjugar os pilares “E”, “S” e “G” é um exercício exigente e rigoroso, do qual dependerá a capacidade de as empresas manterem a sua competitividade e ganhar posições no mercado.

As pesquisas mostram que as empresas que prestam atenção às preocupações ambientais, sociais e de governação não passam por um entrave na criação de valor, na realidade o efeito é oposto.

Associada a essa nova consciência as empresas devem ter claro aquilo que é o seu propósito e entender que a incorporação do ESG é um processo de toda uma organização.

British Academy no seu relatório Principles for Purposeful Business declara:
‘O OBJECTIVO DOS NEGÓCIOS É RESOLVER OS PROBLEMAS DAS PESSOAS E DO PLANETA DE FORMA LUCRATIVA E NÃO LUCRAR EM CAUSAR PROBLEMAS

A Mudança de mentalidades é um processo de toda uma organização associado à cultura organizacional.
O crescimento económico futuro depende em grande parte da rapidez e da eficácia com que se responde às urgentes questões ambientais e sociais enfrentadas na sociedade.

Uma empresa não será sustentável se, antes de tudo, não tiver uma liderança também sustentável.

Klaus Schwab – fundador e presidente executivo do Fórum Económico Mundial disse: ‘ Os líderes estão, cada vez mais, reconhecendo que, para uma empresa ter sucesso no longo prazo, deve fornecer soluções lucrativas que afectam positivamente todas as partes interessadas’.

A Conferência proporcionou a análise e debate sobre as linhas gerais do enquadramento ESG/ Sustentabilidade e as exigências crescentes para as empresas no contexto de Moçambique.